Desde que a Samsung iniciou seu recall global do Galaxy Note 7, alguns rumores surgiram afirmando que a empresa sul coreana pretendia vender versões “reformadas” do aparelho. Pois bem, não eram apenas rumores.
O termo é “refurbished”, e em países como os Estados Unidos é comum ver unidades de eletrônicos sendo vendidas por preços inferiores. Basicamente, a empresa conserta um defeito específico e revende a unidade. Muitas vezes o eletrônico nem chegou ao mercado, pois teve algum problema durante o processo de fabricação. O que não é o caso do Galaxy Note 7, é claro, tendo sendo recolhido pelo mundo todo.
A decisão da Samsung é um tanto quanto curiosa visto que na época, afirmou que iria “se livrar dos aparelhos de uma forma segura”. Porém, hoje foi confirmado em um press release da Samsung que “se livrar” também significa revender.
A Samsung também esclareceu que a venda dependerá do resultado de consultas com agências reguladoras locais e operadoras, além da demanda. A Samsung India, por exemplo, já afirmou que não irá vender qualquer Galaxy Note 7 reformado.
Mas eles não são perigosos? Pelo jeito a solução da Samsung foi diminuir o tamanho da bateria do Galaxy Note 7, para que ela não fique tão “prensada”, o que foi o problema fatal que levava às explosões.
Também há modelos que apesar das inspeções, a Samsung julgou não serem qualificados para a comercialização. Nesses casos, a empresa explicou que irá remover componentes específicos para serem usados posteriormente, como sensores de câmera e semicondutores.