Antes da prometida explicação oficial da Samsung sobre a causa das explosões no Galaxy Note 7, uma empresa de ferramentas para engenharia realizou um estudo e liberou os resultados.
De acordo com a análise da empresa, chamada Instrumental, a principal causa não estava na bateria em si, mas no design interno do Galaxy Note 7. Em sua tentativa de fornecer uma bateria de maior duração sem aumentar o tamanho físico do aparelho, a Samsung comprometeu um aspecto básico de segurança.
Basicamente, as baterias utilizadas na maioria dos smartphones modernos possuem uma camada positiva e outra negativa. Se as duas entram em contato, geralmente se ocorre algum tipo de combustão ou explosão. Entre elas, há uma fina camada para separá-las.
Porém, devido ao design agressivo do Galaxy Note 7 para que fosse fino mesmo com a bateria de maior capacidade, a mesma podia ser compressada, mesmo em condições normais de uso. O resultado disso é que as camada positiva podia entrar em contato com a negativa, independente da camada separadora.
Como vemos na imagem acima, o espaço para a bateria é bastante reduzido no interior do Galaxy Note 7. Na parte superior, há um espaço livre de apenas 0,1 milímetro, nas laterais apenas 0,3 e por fim, na parte inferior 0,5.
Devemos lembrar que a Samsung prometeu liberar em dezembro os resultados oficiais de sua investigação sobre o que teria levado ao problema do Galaxy Note 7. A explicação da Instrumental soa bastante plausível, mas a Samsung provavelmente poderá fornecer mais detalhes.
Esperamos que a fabricante tenha aprendido a lição e que tudo ocorra bem com o Galaxy S8, que deve ser lançado no início do ano que vem com 6GB de RAM, 256GB de armazenamento e câmera frontal de dar inveja. Alguns especulam que quem comprou um Galaxy Note 7 receberá um desconto de até 50% na compra do S8.
Via: SamMobile